Há algum tempo tive a vontade de fazer um blog que mostrasse para algumas pessoas uma indignação que eu estava vivendo na época. Eu havia sido presa, de maneira injusta, arbitrária e violenta por um policial, pelo simples fato de entrar na frente de uma senhora, que tem idade para ser minha mãe, e tentar impedir que ela fosse espancada por este policial. O Resultado disto foi gás de pimenta na cara (acreditem, dói muito, arde, a glote fecha, asfixia, é horrível), uma prisão e um processo por Desacato, Art 331 do código penal.
Imaginem o que representa esta sensação para uma pessoa que o máximo que conhecia de uma delegacia , era quando entrava para dar queixa de furtos de documentos. Confesso que a sensação ruim quando eu penso nisto, ainda não passou. Para não devolver na mesma moeda, me aprofundar nas questões de justiça e injustiça e tentar aprender com a dificuldade, resolvi estudar as leis. Definitivamente lei e justiça, por mais que tentem colocar isto para nós, não são sinônimos, um magistrado que é sim, um funcionário público, por mais poder que tenha (afirmo aqui que muitos inclusive acham que tem status de Deus), e por mais leis que conheçam, muitas vezes não promovem a justiça, pelo contrário, se afastam dela.
A minha intenção é tentar debater o que vem a ser justiça dentro de uma sociedade desigual, onde o abismo social que separa ricos e pobres é gigantesco. Onde o sistema de produção é antagônico ao igual desenvolvimento de todos os seres humanos.
Nesta postagem inicial fico por aqui, mesmo com muita coisa ainda a declarar.
A Lei não é justa
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